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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mais curiosidades sobre a História da Maquiagem...

Tudo começou no Egito...
É  no  antigo Egito que  vamos encontrar os primeiros  testemunhos do uso de
cosméticos. Os faraós tinham nas perucas coloridas formas de distinção social e consideravam a maquilagem dos olhos ponto de destaque fundamental para evitar olhar diretamente para Rá, o deus-sol.

As misturas de metais pesados davam o tom esverdeado para impregnar e proteger as pálpebras dos nobres. É também com a civilização egípcia que surge a distinção:  "Mulher de pele clara" e "Homem de pele escura". Cleópatra bem representou o ideal de beleza daqueles tempos. Carismática e poderosa, a Cleópatra imortalizou seu tratamento banhando-se em leite, cobrindo as faces com argila e maquilando seus olhos com pó de khol.

Aproximadamente em 150AC o físico Galeno criou o 1o creme facial do mundo, adicionando água à cera de abelha e óleo de oliva. Mais tarde o óleo de amêndoas substituiu o azeite e a incorporação de bórax contribuiu para a formação da emulsão, minimizando o tempo de processo. Estava aí a primeira base para sustentar os pigmentos de dióxido de titânio e facilitar a aplicação na face; nascia a base cremosa facial.

Começam os obstáculos...
Mas nem só de aprovação caminhou a história dos cosméticos coloridos. Na Roma antiga a indignação masculina frente aos artifícios femininos de usar produtos para maquilagem está registrada em obras imortais, como escreveu Ovídio "...Seu artifício deve permanecer insuspeito.

Antes de se transformar em um instrumento de valorização da beleza feminina, a maquiagem (do francês, Maquiller, que significa pintar o rosto) teve funções bem interessantes, como por exemplo, já foi utilizada para espantar insetos e diferenciar classes sociais. Cumpre hoje, o papel de embelezar a mulher....  ou   Andreas de Laguna, o médico espanhol do Papa Julius III, dizia que a maquilagem das mulheres era tão espessa que dava para cortar "a nata da torta de queijo de cada uma das bochechas" (Ilustrar com Bloch, volume 6, revista 34, página 7).

A beleza entra na mira da igreja
Os líderes religiosos expressavam sua indignação contra o uso de artifícios coloridos. No relato de São Jerônimo fica evidente a reprovação do ato de maquilar-se, visto como força do mal e da impureza. "...O que faz essa coisa púrpura e branca no rosto de uma mulher cristã, atiçadores da juventude, fomentadores da luxúria, e símbolos de uma alma impura?..."

Propaganda enganosa X bruxaria
No final do século XVIII, o Parlamento inglês recebeu a proposta de uma lei que tentava impor sobre as mulheres a mesma penalidade por adorno que era imposta por bruxaria. O termo desobrigava de suas responsabilidades os maridos que haviam casado com uma "máscara falsa": "Todas as mulheres que à partir deste ato tirarem vantagem, seduzirem ou atraírem ao matrimônio qualquer súdito de Sua Majestade por meio de perfumes, pinturas, cosméticos, loções, dentes artificiais, cabelo falso, lã de Espanha, espartilhos de ferro, armação para saias, sapatos altos ou anquilhas, ficam sujeitas à penalidade da lei que agora entra em vigor contra a bruxaria e contravenções semelhantes e que o casamento, se condenadas, seja anulado..."

E a vaidade vence...
Mas apesar da postura radical da igreja e dos costumes rígidos, com os
desenvolvimentos científicos o ato de pintar os lábios tornou-se moda desde o século XVII, O primeiro estilista surgiu no século XIX, quando um verdadeiro artista traz uma nova fonte de prestígio à moda; Charles Frederick Worth abriu sua loja em Paris em 1858, para vender modelos de casacos e sedas de primeira classe.

É  somente no  século XX, com os  avanços  da  indústria química fina, que os cosméticos se tornam produtos de uso geral.   Em 1921, Paris é palco de uma verdadeira revolução na história do batom; é primeira vez que um produto desta categoria é embalado num tubo e vendido em cartucho. O sucesso é tal que em 1930 os estojos de batom dominam o mercado americano, trazendo uma nova fase para odesenvolvimento destas formulações. A morena Marilyn Monroe usava maquilagem clara e pintava lábios vermelhos intensos, atraindo e intensificando sua feminilidade.

O maquilador americano Kevyn Aucoin conta que em 1967, ainda criança, quando confundiu a maquilagem branca -rosada intensa de uma vendedora de cosméticos com a aparência deixada pela aplicação de loção de calamina. Esta mistura de óxido de ferro vermelho e óxido de zinco era muito usada, na época, para aliviar o desconforto causado por picadas de insetos. A ingenuidade de Kevyn levou-o à comentar com a moça o quanto ele estava penalizado por sua dor! Como resposta deparou-se com um silêncio sepulcral, que só foi entendido pelo menino quando sua mãe, já a caminho de casa explicou que se tratava de maquilagem e não remédio...

Na década de 70 as cores de maquilagem tornaram-se populares, acompanhando as coleções de alta-costura francesa, italiana e inglesa.  E é no final da década de 80 que entram em lançamento as fórmulas evoluídas para cosméticos pigmentados.  Nos anos 90 a era do benefício visível ganha importância vital. A haute couture toma rumos inteligentes nesta nova era. 

Hoje podemos nos beneficiar do produto que colore e trata a pele, limpa, perfuma e protege os cabelos, como nunca antes na história da humanidade. Estamos na era da Beleza Inteligente, onde cada ser possa encontrar seu equilíbrio na roupa, no cheiro e na cor.


http://www.i9vision.org/forum/index.php?topic=82.0


 Assistam ao vídeo abaixo e vejam quantas mudanças ocorreram desde os primórdios até os dias atuais:

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