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sexta-feira, 18 de março de 2011

INGRATIDÃO – uma doença da alma...







No aspecto humano nem sempre aquele que recebe,  agradece aquilo que lhe foi dado.


O ato de dar passa a ser uma obrigação do pai, do amigo, do próximo e obrigação tem de ser atendida, não precisa ser agradecida.

Se formos nos apegar aos atos de ingratidão, jamais faríamos mais o bem.

Aprendi que nos caminhos da vida devemos procurar, sempre que possível,  sempre fazer o bem a todos que cruzarem nossos caminhos e dar o melhor em favor do próximo, sem, entretanto, esperar nenhuma recompensa, nenhum reconhecimento, nenhum agradecimento e quem sabe até bordoadas.

A dor da ingratidão decorrente dos atos infelizes dos parceiros de jornada, de caminhada,  que retribuem com indiferença o bem recebido, jamais pode nos abater mesmo que o amargo da decepção tente nos desanimar.

Quem cobra gratidão é mero vendedor de benefícios. Não sei onde li essa frase.

Segundo a Doutrina Espírita aquele que procura na terra a recompensa do bem que aqui faz, não a receberá no mundo espiritual.

Deus permite que alguns de nós sejam pagos com a ingratidão para que possam alcançar a perseverança no caminho de fazer o bem.

Assim seja.

Então, devemos ser gratos a quem nos beneficia, mas nunca exigir gratidão de quem beneficíamos.

“Se o ingrato percebesse o fel da amargura que lhe invadirá, mais tarde o coração, não perpetuaria o delito da indiferença” (Emmanuel).. 

A ingratidão constitui doença da alma que poucos de nós podemos considerar-nos imune aos seus efeitos. Temos de aprender, mesmo sendo difícil, a compreender as limitações, as doenças do próximo, e mesmo tendo beneficiado a outrem, jamais cobrar lealdade, consideração, amizade, compreensão, fidelidade, mesmo em se tratando, até mesmo, de pais e filhos.

Quem se doa em benefício de um filho, de um amigo, de um necessitado, jamais deve pensar em retribuição, por mais que isso doa na alma. Servir, doar-se, dar sem pensar em retribuição e deixar que, em caso de decepção, que o ingrato, mais cedo ou mais tarde se defronte com a própria consciência.

Em Lucas 17.11-19, temos um exemplo de como as pessoas reagem após receber os benefícios de Deus. Dez leprosos foram curados por Jesus e apenas um voltou para agradecê-lo.

Jesus exclama com surpresa: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? (Lc 17.17-18). Deus não precisa da nossa gratidão para continuar sendo o que é. Ele não nos abençoa dependendo da nossa retribuição, contudo, como Pai, observa a nossa conduta.

Jesus focalizou três aspectos, na avaliação dos dez leprosos curados: a quantidade de ingratos é maior do que o numero dos agradecidos; o objetivo da cura foi promover a glória de Deus; e o samaritano que era o menos favorecido foi quem expressou maior gratidão.

Uma coisa é certa: quem não agradece por pequenos favores, impossibilita o recebimento de novos e maiores favores de Deus e até mesmo do próximo.

Ainda há tempo para que muitos se curem da doença da ingratidão.

 fonte: nossoserido.blogspot.com


O mais dificil não é a ingratidão de pessoas desconhecidas, e sim daquelas que você sempre estende as mãos,divide tudo que tem, e as vezes dá até a roupa do corpo.
Os mais próximos são sempre os mais ingratos.
Sem dúvida.
Essa ingratidão fere de morte.
E pensava também, se não tenho algumas vezes, ingratidão para mim própria.
Será que esta última existe?

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